quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CASO ELIZA


Se o Caso Eliza tá virando um angu de caroço em que há muitos autores presos pelo suposto crime e nenhum corpo como prova, por que então os advogados, tanto da vítima quanto dos acusados não abrem processos de indenização paralelos por perdas e danos morais e materiais às famílias da suposta vítima e às famílias dos supostos autores criminosos contra os Estados já envolvidos na Região Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo? Afinal, são os Estados e a Região mais ricos da federação. Por que não fazem logo desse limão judicial uma limonada das boas de fazer inveja às cortes norteamericanas? Então, aqui tem ou não a mania e megalomania de ser mais e maior em tudo?
Só assim se evitaria cometer possível injustiça maior como prender inocentes em pleno estado democrático de direito ou criar mais vítimas injustiçadas de crimes impunes com tanta visibilidade desnecessária diante doutros casos também merecedores, parecendo um espetáculo de horrores de causar inveja às produções cinematográficas hollywoodianas, só que aqui pagas exclusivamente pelos contribuintes, o povo bom e ordeiro do Brasil.
Haja vista ainda que, mesmo a longo prazo, seria um ótimo investimento pros injustiçados nesse caso, dure o que durar, custe o que custar e doa a quem doar. Além do mais mesmo, o fim das certezas já se instalou de vez e imperam as incertezas agora do caso tão supracitado.
Advogados, tanto de defesa quanto de acusação, vocês não vêem que esse único trem das 11 tá passando e parando em suas carreiras, por que não o pegam? Daqui a pouco ele parte e babau!
O caso Elisa, antes de ser da área criminal, é muito mais da área política do que se possa imaginar a vã filosofia jurídica. Peguem-no agora com todas as forças ou vão perdê-lo de vez. Agora ainda não é tarde nem Inês é morta.
Há inúmeros casos como esse no Brasil, mas por que só esse tá tendo tanto privilégio, repercussão e atenção exacerbada? Quando os outros casos represados, porque se arrastam em atrasos na eternidade da justiça brasileira que falha, é tardia, cega, surda, muda e absurda, vão ter tamanha visibilidade? Casos esses nos quais há milhões de inocentes pagando sem dever e outros tantos que já cumpriram a pena e continuam presos em condições desumanas e cruéis?
Cadê o Judiciário? Cadê o Legislativo? Cadê o Executivo? Cadê o Ministério Público? Cadê a Defesa Pública? Cadê a Secretaria da Saúde Pública? Cadê o povo? Cadê o paulistano? Cadê Ninguém?
Cadê o Conselho Nacional de Justiça/CNJ? Ei-los! Afinal, o que tá havendo com essa classe de juízes? Será também que se filiaram à Máfia, ao crime organizado, às negociatas misteriosas do mercado imobiliário paulistano, nas quais juízes promovem à solta Audiência kafkiana à revelia da Lei 8009/90 e dos patronos do réu kafkianos, realizada em data retro a 25-4-2005 pelo Juíz de Direito ALEXANDRE AUGUSTO P.M. MARCONDES da 12ª Vara Cível do Foro Central/SP, sem que o advogado titular Dr. JAMIL CORVELLO/OAB-SP 42.607 recebesse intimação nem a sua publicação [Cf. Vol. I fls. 69/71 Proc. nº 583.00.2004.128554-4] Destarte, esta Audiência kafkiana é a cena inaugural da nulidade processual devorada na sede condenatória da Juíza LAURA DE MATTOS ALMEIDA, também à revelia da Lei 8009/90.
Cadê o Supremo Tribunal Federal/STF? Eita! A 12ª Vara Cível do Foro Central/SP também é uma indústria sem chaminé na produção corrupta de réus kafkianos à solta e criados de forma unilateral, ferindo os constitucionais direitos de defesa do cidadão, levando à praça de leilão seu único bem de moradia sem jamais ter conciliado consigo nem lhe permitido audiência ao advogado patrono da causa, membro de sua própria Corte? Mas será o Benedito? E tudo isto ocorrendo em pleno estado democrático de direito. Ah! Então é verdade o que me disse à boca de Matilde o Engenheiro da vistoria, determinado pelos juízes da 12ª Vara Cível do Foro Central/SP pra avaliar o meu único bem de moradia pro supracitado Leilão já consumado no rito sumário? Veja-se pois seu discurso nessas possíveis palavras:
“O Senhor faça um empréstimo, financiamento no Banco e quite duma vez por toda essa sua dívida com o condomínio, pois essa turma [juízes, síndica, condomínio, imobiliária, advogados] quando assim pratica é porque escolheram o Sr. pra ser a bola da vez, e vão tomar seu apartamento. Ou então peça pro seu advogado engraxar as mãos deles. Mas por favor não conte a ninguém que eu lhe disse isso porque se eu for chamado pra testemunhar eu nego tudo. É que tô aqui vendo que o Sr. é um professor sacrificado, assalariado, inadimplente no condomínio, mas não gosto de ver tanta injustiça assim com uma pessoa que lhe foi negado tudo até uma simples audiência de conciliação.”
Assim o fiz, consegui o financiamento a duras penas, depositei o valor até a mais em juízo, mas de nada adiantou porque os juízes pregaram-me uma cama de gato, aceitando inicialmente e despachando junto com meus advogados, mas indeferindo meu embargo à arrematação em seguida, levando-me às dívidas outras ignoradas com o Banco financiador agora. Daí que um único problema passou a ser triádico, proliferando no seio dessa corrupção imobiliária na 12ª Vara Cível do Foro Central/SP e vice versa. E nem me peçam pra provar mais nada sobre esse caso porque contra tais fatos não há mais argumentos. A não ser esta última citação da Águia de Haia:
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” [Rui Barbosa, 1849-1923]
Todavia, convém antes de quaisquer arbitragens arbitrárias aprender a lição de Zé Limeira, o poeta do absurdo, na literatura popular destes versos, a saber:
Você pensa que sabe tudo,
mas vagalume sabe mais!
Vagalume acende a bunda,
coisa que você não faz!
Ou ainda como se manifestam os repentistas de cordel em sua literatura popular por meio de seus versos nas pelejas entre os poetas Cego Aderaldo e Zé Pretinho:
Amigo José Pretinho
eu não sei o que será
de você no fim da luta
porque vencido já está;
— Quem a paca cara compra
a paca cara pagará
(...)
Agora cego, me ouça
cantarei a paca já
tema assim é um borrego
no bico de um carcará
quem a cara cara compra
caca caca cacará
Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos
[Presidente da Fundação Científica Reis de Leão e das Astúrias/SP]

SÃO PAULO, O EVANGELHO DA PODRIDÃO!


O presidente da FUCIRLA-SP denuncia nova epidemia em São Paulo, Sampa, Paulicéia Desvairada, podre, cagada e mijada pelo mal que os bons administradores fazem às políticas públicas imprescindíveis do Brasil.

São Paulo, o evangelho da podridão!

A cidade de São Paulo tá um lixo só em todos os sentidos, toda emporcalhada, pois ninguém consegue mais andar na região central sem que não pise em merda e excrementos congêneres. Um prato cheio pra epidemia nessa metrópole de 20 milhões de habitantes, e não há hábito de higiene que a evite diante de tamanha podridão nesse Inferno de Dante, podendo ser chamada já de, ao invés de Sampa, o evangelho da podridão.

Nenhum veículo de comunicação da capital noticia uma linha sequer sobre o abandono em que está metida São Paulo, digna de intervenção imediata da saúde pública.

Posto ainda que a Sampa do asseio de outrora também tá tomada por cracolândias ambulantes e descentralizadas, condenadas à morte nessa desassistência de saúde pública, que lhe trata de forma equivocada e imperdoável como assunto de polícia. Quanta incompetência!

As populações de moradores de rua aumentaram desastrosamente sem quaisquer estruturas, pois fazem suas necessidades fisiológicas na rua e a céu aberto. Não é questão moral nem de polícia tampouco ética é de saúde pública mesmo.

A violência mais do que nunca agora é lugar comum a qualquer hora, espaço e contexto e de forma às avessas vem sendo tratada como banalidade ou normalidade em que o cidadão inocente vira culpado, é preso e condenado. Pronto! Agora tudo se explica por meio do absurdo na capital podre de São Paulo e os impostos arrecadados se evaporam em campanhas eleitorais uma vez mais.

As calçadas viraram latrinas podres ou na melhor hipótese lixeiras e depósitos de merdas e urinas.

Essas aberrações dum verdadeiro evangelho da podridão proliferam-se por causa da inoperância de autoridades municipais e do Estado, que as ignoram como o maior caso de saúde pública de todos os tempos. E quando tomam quaisquer medidas as fazem como se fossem caso de polícia: “têje preso!”, “sabe cum quem tá falanu?”, “caza caiu, é a puliça vagabundo”, o que na verdade trata-se de saúde pública, com desastre fatal irreversível duma epidemia inevitável e imediata.

Cadê a Secretaria da Saúde Pública? Cadê o Ministério Público? Cadê a Defesa Pública? Cadê o Executivo? Cadê o Legislativo? Cadê o Judiciário? Cadê o povo? Cadê o paulistano? Cadê Ninguém? Cadê o Conselho Nacional de Justiça/CNJ? Ei-los!

Afinal, o que tá havendo com essa classe de juízes? Será também que se filiaram à Máfia, ao crime organizado, às negociatas misteriosas do mercado imobiliário paulistano, nas quais juízes promovem à solta Audiência kafkiana à revelia da Lei 8009/90 e dos patronos do réu kafkianos, realizada em data retro a 25-4-2005 pelo Juíz de Direito ALEXANDRE AUGUSTO P.M. MARCONDES da 12ª Vara Cível do Foro Central/SP, sem que o advogado titular Dr. JAMIL CORVELLO/OAB-SP 42.607 recebesse intimação nem a sua publicação [Cf. Vol. I fls. 69/71 Proc. nº 583.00.2004.128554-4] Destarte, esta Audiência kafkiana é a cena inaugural da nulidade processual devorada na sede condenatória da Juíza LAURA DE MATTOS ALMEIDA, também à revelia da Lei 8009/90.

Cadê o Supremo Tribunal Federal/STF? Eita! A 12ª Vara Cível do Foro Central/SP também é uma indústria sem chaminé na produção corrupta de réus kafkianos à solta e criados de forma unilateral, ferindo os constitucionais direitos de defesa do cidadão, levando à praça de leilão seu único bem de moradia sem jamais ter conciliado consigo nem lhe permitido audiência ao advogado patrono da causa, membro de sua própria Corte?

Mas será o Benedito? E tudo isto ocorrendo em pleno estado democrático de direito. Ah! Então é verdade o que me disse à boca de Matilde o Engenheiro da vistoria, determinado pelos juízes da 12ª Vara Cível do Foro Central/SP pra avaliar o meu único bem de moradia pro supracitado Leilão já consumado no rito sumário? Veja-se pois seu discurso nessas possíveis palavras:

“O Senhor faça um empréstimo, financiamento no Banco e quite duma vez por toda essa sua dívida com o condomínio, pois essa turma [juízes, síndica, condomínio, imobiliária, advogados] quando assim pratica é porque escolheram o Sr. pra ser a bola da vez, e vão tomar seu apartamento. Ou então peça pro seu advogado engraxar as mãos deles. Mas por favor não conte a ninguém que eu lhe disse isso porque se eu for chamado pra testemunhar eu nego tudo. É que tô aqui vendo que o Sr. é um professor sacrificado, assalariado, inadimplente no condomínio, mas não gosto de ver tanta injustiça assim com uma pessoa que lhe foi negado tudo até uma simples audiência de conciliação.”

Assim o fiz, consegui o financiamento a duras penas, depositei o valor até a mais em juízo, mas de nada adiantou porque os juízes pregaram-me uma cama de gato, aceitando inicialmente e despachando junto com meus advogados, mas indeferindo meu embargo à arrematação em seguida, levando-me às dívidas outras ignoradas com o Banco financiador agora. Daí que um único problema passou a ser triádico, proliferando no seio dessa corrupção imobiliária na 12ª Vara Cível do Foro Central/SP e vice versa. E nem me peçam pra provar mais nada sobre esse caso porque contra tais fatos não há mais argumentos. A não ser esta última citação da Águia de Haia:

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” [Rui Barbosa, 1849-1923]

Todavia, convém antes de quaisquer arbitragens arbitrárias aprender a lição de Zé Limeira, o poeta do absurdo, na literatura popular destes versos, a saber:

Você pensa que sabe tudo,
mas vagalume sabe mais!
Vagalume acende a bunda,
coisa que você não faz!

Ou ainda como se manifestam os repentistas de cordel em sua literatura popular por meio de seus versos nas pelejas entre os poetas Cego Aderaldo e Zé Pretinho:

Amigo José Pretinho
eu não sei o que será
de você no fim da luta
porque vencido já está;
— Quem a paca cara compra
a paca cara pagará
(...)
Agora cego, me ouça
cantarei a paca já
tema assim é um borrego
no bico de um carcará
quem a cara cara compra
caca caca cacará

Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos
[Presidente da Fundação Científica Reis de Leão e das Astúrias-SP]