sábado, 21 de novembro de 2009

Professor concursado em 1º lugar desde 1991 à UFMS, doutor em Comunicação e Semiótica/PUC-SP, presidente da FUCIRLA-SP, pensa sobre o Caso Geisy!

CASO GEISY

O episódio a 22-10-2009 sobre Geisy Villa Nova Arruda de 20 anos, estudante de Turismo da Uniban, é a maior prova de que a corrupção é institucional jamais pessoal. Ninguém esperava que uma simples garota de origem humilde, filha de trabalhadores pobres do ABC Paulista, porém muito dignos e respeitáveis, que souberam, com inúmeras dificuldades, dar, custear e manter, até o presente, uma educação familiar exemplar à filha. Filha esta quem também corresponde à altura por meio de sua competência autodidata ao chegar à Universidade já formada. Haja vista que em todo este episódio Geisy é quem mais ensina às instituições (Uniban, Mec, Midia, Justiça, e Estado) ao País, ao Continente e ao mundo o direito de ir e vir, garantido na Constituição Federal/1988 do Brasil e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Geisy provou isso, ao mudar o paradigma velho: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo” pra seu novo paradigma : “Manda quem sabe, obedece quem aprende”. Quem é a Uniban pra tentar expulsar uma cidadã que paga seus impostos, taxas e mensalidades, honrando assim todos os direitos do consumidor, e no entanto recebe em troca tapa na cara, discriminação, exclusão e assédio de todos os níveis, sem quaisquer tipos de proteção? Neste episódio, Geisy é quem mais recebe injustiça em troca de sua compostura honesta, decente, digna e leal à família, por ter honrado com a própria vida o sacrificado dinheiro dos Pais, ganho com o suor de seu trabalho e o sangue de seus rostos clamando justiça, agora, por sofrer uma verdadeira barbárie que precisa urgente ser corrigida? Quem é o MEC também pra tentar excluir a Uniban de sua lista de reconhecimento num país onde a rede de ensino privado detém 90% do alunado e a rede pública (municipal, estadual e federal) tem apenas 10% do alunado? E assim mesmo, pífios 10% e rede pública mergulhados em atos corruptos, a julgar pelos escândalos de corrupção em que o MEC está metido até os ossos, a saber: 1. Fraudes imperam no ENEM, INEP, MEC, ao vazarem provas de 2009 ao custo de R$ 300 milhões do erário público, às vendas de avaliações de cursos e IES, configurando fracasso e crime omissivo até quando o Supremo Tribunal Federal-STF anula diploma de jornalismo nos cursos de Comunicação Social. Afinal, pra que serve aluno que nunca Enem se educa Enem se alfabetiza? E agora, o que será do MEC? Será extinto por tais fracassos? Então, crie-se urgente o Ministério da Alfabetização, pois a corrupção é institucional e não pessoal. Geisy provou isso ao mudar o paradigma: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo” pra “Manda quem sabe, obedece quem aprende”. Eis aí também o porquê da inclusão poética de Augusto dos Anjos no ensino, visando à erradicação do analfabetismo - Art. 4º da Constituição/1988. 2. Analfabetismo de Norte a Sul, Leste a Oeste e Centro-Oeste grassa no Brasil, classificado no Programa Internacional de Avaliação de Alunos-PISA em 53º lugar entre 57 países. 3. Corrupção grassa nas IES e IFES: UFMS (desvio de R$ 70 bilhões à Base do Pantanal/1987-2009 com Governos do MS e Rede Globo TV-MS/1987-2009) UFRJ (desvio de R$1,1 milhão da pesquisa sobre Aids à OEA, Folha de S. Paulo, 6-7-2009, C1) UNIFESP (desvio de R$4,8 milhões de reais em cartão corporativo/2007-2009) UnB (Escândalo no desvio de R$350 milhões/2007-2009) USP (vende diplomas e concursos) UNICAMP (retem diplomas e projetos em concursos). Irregularidades que urgem o Ministério Público Federal apurar no Processo nº 1.34.001.008928/2009-35 já aberto. Daí o porquê desse caso Geisy ter alcançado os maiores índices nas tecnologias da informação, por meio de sua reprodutibilidade moral, e atingido em cheio todos os meios de comunicação na era global, virtual e cibernética. O MEC deveria outorgar à Geisy o título de Doutora Honoris Causa por ser ela a verdadeira mestre de todos, posto que sozinha resgata a máxima de João Guimarães Rosa: “Mestre não é aquele que ensina, mas quem de repente aprende”. Além ainda de a Geisy ter criado e instaurado seu novo paradigma: “Manda quem sabe, obedece quem aprende!” Quem sabe o MEC escapa dessa e apaga a corrupção em que vem se metendo: vazamento das provas do ENEM; diploma de jornalismo anulado pelo STF; 53º lugar entre 57 países no Programa Internacional de Avaliação de Alunos-PISA e demais escândalos! Que todos parem pra pensar, coisa que ninguém faz mais, pois deixaram a máquina tomar esse lugar considerado tão desprezível. E por quê? Porque não dá dinheiro, lucro, nem projeção social, econômica, política e cultural. Ledo engano, porque como cultuam os gregos: saber é que é poder, jamais o contrário que se cultua hoje: poder é que é saber! Então que se pratique logo também o culto à mente. Há que se cultuar também músculos no cérebro, pois só os do corpo não são suficientes à vida. Geisy provou isso e ensinou a todos! Que todos agora façam um profundo exame de consciência sobre esse caso Geisy, sejam mais tolerantes e humildes, dêem às mãos, perdoem-se, pois como diz o poeta no samba: “Perdão foi feito pra gente pedir!” Que a UNE retome de vez o seu lugar e defenda com dignidade o lugar sagrado do estudante, garantido no Art. 4º da Constituição/1988: Erradicação do analfabetismo! Que o professor pense pra ensinar ao invés de só opinar e copiar pra classe decorar, quando não se comporta em completa omissão aos fatos. Que o corpo administrativo das instituições de ensino superior cumpra fielmente as suas atribuições e responsabilidades sem transferí-las a ninguém. Que a manifestação e o protesto dos alunos da UnB, em defesa de sua colega Geisy, sirvam de lição a todos cegos, porque não querem ver, o mito do eterno retorno, dos anos 60. Mito esse tão celebrado e em evidência hoje tão presente neste caso Geisy, por meio da revolução sexual contra o machismo e o feminismo de 60 mil inocentes úteis. Inocentes úteis estes servindo apenas como massa de manobra ou na melhor hipótese, comportando-se como se fosse massa amorfa, quando deveria ao menos defender a bandeira da paz e amor, já revolucionária na década de 60, por meio das ideias dos quatro rapazes de Liverpool-Inglaterra e sua banda: The Beatles. (Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos é concursado em 1º lugar desde 1991 à carreira do magistério superior à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS, Doutor em Comunicação e Semiótica/PUC-SP e presidente da Fundação Científica Reis de Leão e das Astúrias/FUCIRLA-SP)

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