domingo, 28 de março de 2010

Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos, presidente da FUCIRLA, questiona a condenação ou falsa catarse popular, mídia, autoridades e Estado no caso Isabella

caso isabella, condenação ou falsa catarse?
A etimologia de catarse vem do grego kátharsis e é o efeito moral e purificador da tragédia clássica, conceituado por Aristóteles [384-322 ou séc.V. a.C., ver aristotelismo] cujas situações dramáticas de extrema intensidade e violência, trazem à tona os sentimentos de terror e piedade dos espectadores, proporcionando-lhes o alívio, ou purgação desses sentimentos. Daí que neste caso há que se reportar aos estigmas da injustiça tão explorados pelos atalhos criminosos de quaisquer acusações unilaterais do judiciário paulistano, a saber: “barril de pólvora”, "madrasta", "ciúmes", "desequilíbrios", "focados", "dissimulados", "defesa pífia", "desesperados", “nitroglicerina pura”, “bode expiatório”, “bola da vez”, "avião", “mula sem cabeça”, “salve” e “paixão de Cristo”! [Cf. família sagrada crucificada novamente no Foro de Santana/São Paulo-SP, palco da condenação ou falsa catarse de figurantes de aluguel financiados pela mídia no caso Isabella.]

Ó Deus, condenações técnicas sem prova testemunhal nem prova cabal, baseadas em suposições de perícia questionável, júri induzido e figurantes de aluguel financiados pela mídia, autoridades e o Governo do Estado de São Paulo, que se conduzem à luz de pré julgamentos altamente falíveis! Perdoa-os ó Senhor porque eles não sabem o que fazem e ainda comemoram com euforia e foguetórios como se fosse a catarse dos feitos memoráveis do herói épico desta nação, quando na verdade é uma das maiores tragédias do povo brasileiro, destroçando completamente e de forma irreversível a vida de quatro famílias pra sempre!
Condenação ou falsa catarse dos figurantes de aluguel financiados pela mídia no caso Isabella? A saga continua ou não? Por que a solução pra este caso piorou mais ainda e aumentou às instâncias ignoráveis agora com esta condenação ou falsa catarse pseudopopular, com palco montado à luz da tragédia grega na questão shakespeariana: “há mais mistério entre o caso Isabella e quem era o Policial que comandou a primeira varredura no suposto local do crime, plantando assim o caos sobre todas e quaisquer provas, do que possa sonhar a vã filosofia criminal de quem interessa desvendar-lhe por pura petulância, impondo-lhes condenação que mais parece uma falsa catarse da fúria indomável e inexplicável do Estado, escondendo suas falhas escudadas em figurante de aluguel, colonizados felizes, inocentes úteis, financiados pela mídia vendida por meio de acordos corruptos com o Estado raivoso e furioso em querer explicar tais falhas por meio do absurdo? Eis aí insatisfeitos dez pressuspostos propostos pra este caso que não querem calar, pelo menos até esta condenação ou falsa catarse, a saber:
1. Por que houve a pressa da Justiça — Ministério Público, Promotoria, Polícia Militar, Civil, Científica, Desembargatório, enfim todo um aparato hollywoodiano de investigação policialesca piegas, paranóico, desleixado, precipitado e impreciso pesando sobre os País da Criança Isabella, monstruosamente assassinada por meio dum crime altamente complexo à assimilação do cotidiano social paulistano e de São Paulo, uma das maiores cidades do mundo — pra prender e já condenar por meio dum juri carrasco que jamais vislumbrará o inocentar? E, por conseguinte, por que é infinitamente maior em subestimar esse homicídio frio e misterioso do que em respeitar tal crime tão hediondo, com prudência, razão, cuidado, precisão, clareza e eficácia, custe o que custar, dure o que durar e doa em quem doar?
2. Quem viu o monstro assassino desse homicídio bárbaro que lhe tirou a vida do seu meio social paulistano onde vivia tal como no Paraíso Adâmico de sua condição original divina que lhe recebe agora de braços abertos no céu? Cadê e quem era o Policial que comandou a primeira varredura? Que fim o levou? Dessa forma, sem quaisquer imbróglios nem provas frágeis assentadas em Inquéritos Policiais tomados e apurados por meio de atores sociais, cenas e fatos paranóicos, piegas, até que se prove o contrário, são suspeitos ou não os 20 milhões de cidadãos paulistanos e não apenas os Pais da Criança assassinada de forma tão pusilânime? Casos semelhantes a esse já não ocorreram e oneraram a sociedade paulistana por meio de erros crassos imperdoáveis do judiciário de São Paulo, da mídia e do Estado no Caso Escola Base/1994, no Bairro Aclimação de São Paulo-SP? Cadê e quem era o Policial que comandou a primeira varredura no local do crime?
3. Quando exatamente ocorreu o crime, pois o tempo é dinâmico e jamais ninguém nem quaisquer ciências conseguirá congelá-lo, mas sem vacilos entre 12 a 30 minutos no relógio biológico aloprado, atrasado ou adiantado de curiosos, intrometidos e ignorantes piegas com suas paranóias, que foram surgindo ao bel prazer das delegações putativas e entrando como quem arromba a porta da razão no Inquérito Policial também paranóico, piegas, desleixado, precipitado e impreciso, que mais parece uma imensa fogueira das vaidades policialesca hollywoodiana do que a imparcialidade das Leis, as Rainhas duma cidade segundo Aristóteles, filósofo grego?[Cf. Aristóteles, séc. V a.C.] Cadê e quem era o Policial que fez a primeira varredura?
4. Onde precisamente afinal ocorreu o crime monstruoso, mas sem explicar tudo por meio dum Teatro do Absurdo Hollywoodiano Piegas, com suas paranóias ridículas, irresponsável, desleixado, precipitado e impreciso, nem tampouco usar de argumentos pseudocientíficos, sofismas, conjecturas, deduções, alusões, refutações, aproximações em controvérsias e paradoxos imperdoáveis que sequer resistem à própria pseudoencenação nem tampouco se mantêm de pé frente a uma análise rigorosa, aprofundada dentro de suas próprias ferramentas e escopos investigatórios? Cadê e quem era o Policial que comandou a primeira varredura?
5. O que afinal exatamente levou ao crime monstruoso sobre a Criança, exposta de forma tão desumana e desrespeitosa por meio de estapafúrdias deduções, alusões, abduções e paranóias que tais o ET de Varginha-MG? O que diziam aquelas metrificações matemáticas visionárias, cálculos pseudotécnicos descalçados e respaldados em mirabolâncias pseudocondenatórias, reflexões pseudofísicas deslocadas em produções laboratoriais, pseudoanálises psicológicas descoladas do real, simbólico, imaginário [tríade lacaniana + pulsão de morte] pseudoprovas físicas, químicas, sólidas e líquidas? Enfim, o que provou aquele arsenal de produção incabível recheada de mais paranóias, questiúnculas piegas, absolutamente dispensáveis porque pareciam embustes investigativos, engodos, falácias inexplicáveis, sofismas pseudojustiçosos assentados em pseudosofias, pseudosemióticas e pseudobrasileirismos de eternos colonizados felizes? Cadê e quem era o Policial que comandou a primeira varredura?
6. Como afinal precisamente ocorreu o crime monstruoso sobre a Criança, mas sem reconstituições hollywoodianas piegas, paranóias e jogos pueris cinematográficos incabíveis? Pra quê aquele show naquela arena da mídia corrupta como se tal homicídio fosse assunto torpe, opiniões avulsas sobre futebol, sexo, droga, religião, política, festa do cordão azul e encarnado em quermesses provincianas, passes espirituais, baixar no filho de santo em terreiros, centros que tais e encruzilhadas no sábado de aleluia?
7. Quais paradoxos mais [in] felizes do que aqueles pressupostos em rumores, vozes ouvidas por vizinhos, curiosos, ignorantes, intrometidos e atores sociais piegas, figurantes de aluguel financiados pela mídia, com suas paranóias espantosas, a mais de 18, 100 metros do ocorrido ou distância suposta lá que o valham? Quais paradoxos mais espantosos e nefastos do que aqueles, quando se é consabido por quaisquer leigos moradores da capital paulistana sobre a imprecisão e a infinita complexidade das correntes de ar que vão pra lá e pra cá ao capricho da natureza indomável, do destino climático apresentando até terremoto recente, do imprevisível, do inesperado e do desconhecido em meio ao redemoinho danado das ondas sonoras imperceptíveis duma das maiores metrópoles do mundo, com decibéis incomensuráveis como são os da cidade de São Paulo? Cadê e quem era o Policial que comandou a primeira varredura?
8. Qual foi a temperatura ideal pra febre dessa condenação ou falsa catarse do juri carrasco que pesou sobre os Pais da Criança nessa [in]feliz reconstituição piegas e suas paranóias? Quando haverá agora esta mesma temperatura ideal pra febre de absolvição desses Pais, em que pese à responsabilidade também agora da sociedade, e se acaso são inocentes, já não foram julgados por essa febre de condenação supra usando a falsa catarse da cega opinião pública dos figurantes de aluguel, financiados pela mídia por meio de suas paranóias espantosas? A experiência dessa temperatura na Justiça Paulistana com febre de condenação meteórica e estabanada não já mostrou outrora incompetência ao culpar inocentes que tiveram suas vidas devastadas, devassadas, irremediáveis, oneradas e estigmatizadas no caso dos responsáveis pela Escola Base [março/1994, Aclimação-SP] condenados por crime de pedofilia num erro crasso do judiciário, da mídia e crime omissivo do Estado? Afinal, irão questionar-se agora nesse caso ou só mantê-los condenados? Cadê e quem era o Policial que comandou a primeira varredura? Será que a chave deste mistério ele não levou consigo pro túmulo onde agora está?
9. Pra que serviu tamanha exposição paranóica e piegas da Criança, monstruosamente assassinada, que nunca mais estará entre seus entes queridos, os Pais já onerados pela perda irreparável da filha, e que se expressam melhor com os olhos que com palavras, ao invocarem Deus como testemunha de sua inocência? [Cf. Fantástico: 20-04-2008] Por que bem diz outrora em favor deles um poeta francês renomado: “A Verdade entra pelos nossos olhos”? E por que Sócrates, filósofo grego, pontifica em favor desses Pais sem quaisquer advogados do Diabo: “A mentira tem pernas curtas.”? [Cf. Sócrates, séc. V a.C.] Muito embora Goeble, comunicador nazista, professe: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Mas o mesmo Sócrates não lhe reprova nessa assertiva quando diz: “A verdade nasce entre os homens e não apenas com um deles.”? Assim, a sociedade não deve esperar pelo menos que se siga à lição sobre Leis, as rainhas duma cidade, do filósofo grego, o mais reflexivo, o mais qualificado, o mais prudente, o mais equilibrado, o mais responsável e o mais confiável dentre todos?

10. Diante das outroras paranóias, controvérsias, conjecturas, refutações, deduções, alusões, abduções, imprecisões, incoerências, parcialidades, paradoxos, sofismas, frouxidão de análises técnicocientíficas e exposição pública da reconstituição piegas, com aparato hollywoodiano de pseudoteatro quixotesco, explicando tudo por meio do absurdo, a sociedade paulistana e toda a nação brasileira devem exirgir ou não outra releitura sobre quem era o Policial que comandou a primeira varredura no suposto local do crime hediondo neste Caso tão misterioso e complexo? A conclusão meteórica do Inquérito Policial que pediu a Prisão Preventiva Imediata seguida da condenação ou falsa catarse imposta sobre os Pais contemplou à cidadania que devia ser amparada e protegida no seu direito à inocência, largamente defendida no Estado Democrático de Direito até prova contrário, direito de ir e vir, direito a constituir representação na forma da Lei, conforme a Constituição Brasileira/1988, Os Direitos Humanos e a Declaração Universal da ONU ou não?

Cadê e quem era o Policial que comandou a primeira varredura neste caso de crime tão hediondo e tão assustador pelo horror do seu modo tão terrível e formidável quanto a sua condenação ou falsa catarse que se estabelece apenas por meio duma técnica pífia mais furada do que tábua de pirulitos? Por que esta mesma técnica pífia que condena sim, mas ainda não convence e se mantém por meio da fúria raivosa e indomável do Estado, que joga pra baixo do tapete suas falhas imperdoáveis tão nefastas à cidadania, só comparadas à técnica formidável daquele "september eleven" no ataque infalível às Torres Gêmeas do World Trader Center, derrubadas definitivamente?
Ressalte-se que as Legislações supracitadas são redigidas à luz do Direito Romano, indo mais além à Constituição Grega sob os auspícios de Dracon, primeiro legislador grego, alcançando à elaboração final e constitucional do discípulo mais brilhante de Sócrates, Platão, autor da obra A República [Cf. Platão, séc. V a.C.] Vale salientar ainda que segundo Aristóteles, discípulo mais brilhante de Platão no que tange às leis, constituição grega e demais fóruns helênicos e atenienses: "As Leis são as rainhas duma cidade, que se não as cumpre nem as segue instalam-se o caos e a corrupção, levando a sociedade ao erro sem fim.” [Cf. Aristóteles, séc. V a.C.].
Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos

[Presidente da Fundação Científica Reis de Leão e das Astúrias/Fucirla-SP)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos muito se espanta com mistérios na varredura do caso Isabella, ainda ignorados pelo povo, mídia, autoridades e Estado


caso isabella, um mistério na varredura
1. Por que há mais mistério entre o caso Isabella e quem fez a primeira varredura no suposto local do crime, plantando assim o caos sobre todas e quaisquer provas, do que possa sonhar a vã filosofia criminal de quem quer desvendar-lhe por pura petulância? Por que houve a pressa da Justiça — Ministério Público, Promotoria, Polícia Militar, Civil, Científica, Desembargatório, enfim todo um aparato hollywoodiano de investigação policialesca piegas, paranóico, desleixado, precipitado e impreciso pesando sobre os País da Criança Isabella, monstruosamente assassinada por meio dum crime altamente complexo à assimilação do cotidiano social paulistano de São Paulo, uma das maiores cidades do mundo — pra prender e já condenar sem jamais vislumbrar o inocentar? E, por conseguinte, por que é infinitamente maior em subestimar esse homicídio frio e misterioso do que em respeitar tal crime tão hediondo, com prudência, razão, cuidado, precisão, clareza e eficácia, custe o que custar, dure o que durar e doa em quem doar?
2. Quem viu o monstro assassino desse homicídio bárbaro que lhe tirou a vida do seu meio social paulistano onde vivia tal como no Paraíso Adâmico de sua condição original divina que lhe recebe agora de braços abertos no céu? Cadê o Pedreiro? Que fim o levou? Dessa forma, sem quaisquer imbróglios nem provas frágeis assentadas em Inquéritos Policiais tomados e apurados por meio de atores sociais, cenas e fatos paranóicos, piegas, até que se prove o contrário, são suspeitos ou não os 20 milhões de cidadãos paulistanos e não apenas os Pais da Criança assassinada de forma tão pusilânime? Casos semelhantes a esse já não ocorreram e oneraram a sociedade paulistana por meio de erros crassos imperdoáveis do judiciário de São Paulo, da mídia e do Estado no Caso Escola Base/1994? Cadê quem comandou a varredura?
3. Quando exatamente ocorreu o crime, mas sem vacilos de 12 a 30 minutos no relógio atrasado ou adiantado de curiosos, intrometidos e ignorantes piegas com suas paranóias, que foram surgindo ao bel prazer das delegações putativas e entrando como quem arromba a porta da razão no Inquérito Policial também paranóico, piegas, desleixado, precipitado e impreciso, que mais parece uma imensa fogueira das vaidades policialesca hollywoodiana do que a imparcialidade das Leis, as Rainhas duma cidade segundo Aristóteles, filósofo grego?[Cf. Aristóteles, séc. V a.C.] Cadê o Pedreiro? Cadê quem fez varredura?
4. Onde precisamente afinal ocorreu o crime monstruoso, mas sem explicar tudo por meio dum Teatro do Absurdo Hollywoodiano Piegas, com suas paranóias ridículas, irresponsável, desleixado, precipitado e impreciso, nem tampouco usar de argumentos pseudocientíficos, sofismas, conjecturas, refutações, aproximações em controvérsias e paradoxos imperdoáveis que sequer resistem à própria pseudoencenação nem tampouco se mantêm de pé frente a uma análise aprofundada dentro de suas próprias ferramentas e escopos investigatórios? Cadê o Policial que comandou a varredura?
5. O que afinal exatamente levou ao crime monstruoso sobre a Criança, exposta de forma tão desumana e desrespeitosa por meio de estapafúrdias deduções, abduções e paranóias que tais o ET de Varginha-MG? O que diziam aquelas metrificações matemáticas visionárias, cálculos pseudotécnicos descalçados e respaldados em mirabolâncias pseudocondenatórias, reflexões pseudofísicas deslocadas em produções laboratoriais, pseudoanálises psicológicas descoladas do real, simbólico, imaginário (tríade lacaniana) pseudoprovas físicas, químicas, sólidas e líquidas? Enfim, o que provou aquele arsenal de produção incabível recheada de mais paranóias, questiúnculas piegas, absolutamente dispensáveis porque pareciam embustes investigativos, engodos, falácias inexplicáveis, sofismas pseudojustiçosos assentados em pseudosofias, pseudosemióticas e pseudobrasileirismos de eternos colonizados felizes? Cadê o Policial que comandou a varredura?
6. Como afinal precisamente ocorreu o crime monstruoso sobre a Criança, mas sem reconstituições hollywoodianas piegas, paranóias e jogos pueris cinematográficos incabíveis? Pra quê aquele show como se tal homicídio fosse assunto torpe, opiniões avulsas sobre futebol, sexo, droga, religião, política, festa do cordão azul e encarnado em quermesses provincianas, passes espirituais, baixar no filho de santo em terreiros, centros que tais e encruzilhadas no sábado de aleluia? Cadê o Pedreiro? Que fim o levou?
7. Quais paradoxos mais (in) felizes do que aqueles pressupostos em rumores, vozes ouvidas por vizinhos, curiosos, ignorantes, intrometidos e atores sociais piegas, com suas paranóias espantosas, a mais de 18, 100 metros do ocorrido ou distância suposta lá que o valham? Quais paradoxos mais espantosos e nefastos do aqueles, quando se é consabido por quaisquer leigos moradores da capital paulistana sobre a imprecisão e a infinita complexidade das correntes de ar que vão pra lá e pra cá ao capricho da natureza indomável, do destino climático apresentando até terremoto recente, do imprevisível, do inesperado e do desconhecido em meio ao redemoinho danado das ondas sonoras imperceptíveis duma das maiores metrópoles do mundo com decibéis incomensuráveis como são os da cidade de São Paulo? Quem fez a varredura?
8. Qual foi a temperatura ideal pra febre de condenação que pesou sobre os Pais da Criança naquela (in)feliz reconstituição piegas e suas paranóias? Será agora a mesma temperatura ideal pra febre de absolvição desses Pais, em que pese à responsabilidade também da sociedade, e se acaso são inocentes, já não foram julgados por essa febre de condenação supra usando a cega opinião pública por meio de suas paranóias espantosas? A experiência dessa temperatura na Justiça Paulistana com febre de condenação meteórica e estabanada não já mostrou outrora incompetência ao culpar inocentes que tiveram suas vidas devastadas, devassadas, irremediáveis, oneradas e estigmatizadas no caso dos responsáveis pela Escola Base [março/1994, Aclimação-SP] condenados por crime de pedofilia num erro crasso do judiciário, da mídia e crime omissivo do Estado? Afinal, irão questionar-se agora nesse caso ou só condená-los? Cadê o Pedreiro? Que fim o levou?
9. Pra que serviu tamanha exposição paranóica e piegas da Criança, monstruosamente assassinada, que nem sequer está entre seus entes queridos, os Pais já onerados pela perda irreparável da filha, e que se expressam melhor com os olhos que com palavras, ao invocarem Deus como testemunha de sua inocência? [Cf. Fantástico: 20-04-2008] Por que bem diz outrora em favor deles um poeta francês renomado: “A Verdade entra pelos nossos olhos”? E por que Sócrates, filósofo grego, pontifica em favor desses Pais sem quaisquer advogados do Diabo: “A mentira tem pernas curtas.”? [Cf. Sócrates, séc. V a.C.] Muito embora Goeble, comunicador nazista, professe: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Mas o mesmo Sócrates não lhe reprova nessa assertiva quando diz: “A verdade nasce entre os homens e não apenas com um deles.”? Assim, a sociedade não deve esperar pelo menos que se siga à lição sobre Leis, as rainhas duma cidade, do filósofo grego, o mais reflexivo, o mais qualificado, o mais prudente, o mais equilibrado, o mais responsável e o mais confiável dentre todos?
10. Diante das outroras paranóias, controvérsias, conjecturas, refutações, imprecisões, incoerências, parcialidades, paradoxos, sofismas, frouxidão de análises técnicocientíficas e exposição pública da reconstituição piegas, com aparato hollywoodiano de pseudoteatro quixotesco, explicando tudo por meio do absurdo, a sociedade paulistana e toda a nação brasileira devem exirgir ou não quem fez a primeira varredura no suposto recinto de Caso tão misterioso e complexo? A conclusão meteórica do Inquérito Policial que pediu a Prisão Preventiva Imediata dos Pais contemplou à cidadania que devia ser amparada e protegida no seu direito à inocência, largamente defendida no Estado democrático de direito até prova contrário, direito de ir e vir, direito a constituir representação na forma da Lei, conforme a Constituição Brasileira, Os Direitos Humanos e a Declaração Universal da ONU ou não? Cadê quem fez varredura?
Ressalte-se que as Legislações supracitadas são redigidas à luz do Direito Romano, indo mais além à Constituição Grega sob os auspícios de Dracon, primeiro legislador grego, alcançando à elaboração final e constitucional do discípulo mais brilhante de Sócrates, Platão, autor da obra A República [Cf. Platão, séc. V a.C.] Vale salientar ainda que segundo Aristóteles, discípulo mais brilhante de Platão no que tange às leis, constituição grega e demais fóruns helênicos e atenienses: "As Leis são as rainhas de uma cidade, que se não as cumpre nem as segue instalam-se o caos e a corrupção, levando a sociedade ao erro sem fim.” [Cf. Aristóteles, séc. V a.C.].
Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos
(Presidente da Fucirla-SP)