segunda-feira, 22 de março de 2010

Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos muito se espanta com mistérios na varredura do caso Isabella, ainda ignorados pelo povo, mídia, autoridades e Estado


caso isabella, um mistério na varredura
1. Por que há mais mistério entre o caso Isabella e quem fez a primeira varredura no suposto local do crime, plantando assim o caos sobre todas e quaisquer provas, do que possa sonhar a vã filosofia criminal de quem quer desvendar-lhe por pura petulância? Por que houve a pressa da Justiça — Ministério Público, Promotoria, Polícia Militar, Civil, Científica, Desembargatório, enfim todo um aparato hollywoodiano de investigação policialesca piegas, paranóico, desleixado, precipitado e impreciso pesando sobre os País da Criança Isabella, monstruosamente assassinada por meio dum crime altamente complexo à assimilação do cotidiano social paulistano de São Paulo, uma das maiores cidades do mundo — pra prender e já condenar sem jamais vislumbrar o inocentar? E, por conseguinte, por que é infinitamente maior em subestimar esse homicídio frio e misterioso do que em respeitar tal crime tão hediondo, com prudência, razão, cuidado, precisão, clareza e eficácia, custe o que custar, dure o que durar e doa em quem doar?
2. Quem viu o monstro assassino desse homicídio bárbaro que lhe tirou a vida do seu meio social paulistano onde vivia tal como no Paraíso Adâmico de sua condição original divina que lhe recebe agora de braços abertos no céu? Cadê o Pedreiro? Que fim o levou? Dessa forma, sem quaisquer imbróglios nem provas frágeis assentadas em Inquéritos Policiais tomados e apurados por meio de atores sociais, cenas e fatos paranóicos, piegas, até que se prove o contrário, são suspeitos ou não os 20 milhões de cidadãos paulistanos e não apenas os Pais da Criança assassinada de forma tão pusilânime? Casos semelhantes a esse já não ocorreram e oneraram a sociedade paulistana por meio de erros crassos imperdoáveis do judiciário de São Paulo, da mídia e do Estado no Caso Escola Base/1994? Cadê quem comandou a varredura?
3. Quando exatamente ocorreu o crime, mas sem vacilos de 12 a 30 minutos no relógio atrasado ou adiantado de curiosos, intrometidos e ignorantes piegas com suas paranóias, que foram surgindo ao bel prazer das delegações putativas e entrando como quem arromba a porta da razão no Inquérito Policial também paranóico, piegas, desleixado, precipitado e impreciso, que mais parece uma imensa fogueira das vaidades policialesca hollywoodiana do que a imparcialidade das Leis, as Rainhas duma cidade segundo Aristóteles, filósofo grego?[Cf. Aristóteles, séc. V a.C.] Cadê o Pedreiro? Cadê quem fez varredura?
4. Onde precisamente afinal ocorreu o crime monstruoso, mas sem explicar tudo por meio dum Teatro do Absurdo Hollywoodiano Piegas, com suas paranóias ridículas, irresponsável, desleixado, precipitado e impreciso, nem tampouco usar de argumentos pseudocientíficos, sofismas, conjecturas, refutações, aproximações em controvérsias e paradoxos imperdoáveis que sequer resistem à própria pseudoencenação nem tampouco se mantêm de pé frente a uma análise aprofundada dentro de suas próprias ferramentas e escopos investigatórios? Cadê o Policial que comandou a varredura?
5. O que afinal exatamente levou ao crime monstruoso sobre a Criança, exposta de forma tão desumana e desrespeitosa por meio de estapafúrdias deduções, abduções e paranóias que tais o ET de Varginha-MG? O que diziam aquelas metrificações matemáticas visionárias, cálculos pseudotécnicos descalçados e respaldados em mirabolâncias pseudocondenatórias, reflexões pseudofísicas deslocadas em produções laboratoriais, pseudoanálises psicológicas descoladas do real, simbólico, imaginário (tríade lacaniana) pseudoprovas físicas, químicas, sólidas e líquidas? Enfim, o que provou aquele arsenal de produção incabível recheada de mais paranóias, questiúnculas piegas, absolutamente dispensáveis porque pareciam embustes investigativos, engodos, falácias inexplicáveis, sofismas pseudojustiçosos assentados em pseudosofias, pseudosemióticas e pseudobrasileirismos de eternos colonizados felizes? Cadê o Policial que comandou a varredura?
6. Como afinal precisamente ocorreu o crime monstruoso sobre a Criança, mas sem reconstituições hollywoodianas piegas, paranóias e jogos pueris cinematográficos incabíveis? Pra quê aquele show como se tal homicídio fosse assunto torpe, opiniões avulsas sobre futebol, sexo, droga, religião, política, festa do cordão azul e encarnado em quermesses provincianas, passes espirituais, baixar no filho de santo em terreiros, centros que tais e encruzilhadas no sábado de aleluia? Cadê o Pedreiro? Que fim o levou?
7. Quais paradoxos mais (in) felizes do que aqueles pressupostos em rumores, vozes ouvidas por vizinhos, curiosos, ignorantes, intrometidos e atores sociais piegas, com suas paranóias espantosas, a mais de 18, 100 metros do ocorrido ou distância suposta lá que o valham? Quais paradoxos mais espantosos e nefastos do aqueles, quando se é consabido por quaisquer leigos moradores da capital paulistana sobre a imprecisão e a infinita complexidade das correntes de ar que vão pra lá e pra cá ao capricho da natureza indomável, do destino climático apresentando até terremoto recente, do imprevisível, do inesperado e do desconhecido em meio ao redemoinho danado das ondas sonoras imperceptíveis duma das maiores metrópoles do mundo com decibéis incomensuráveis como são os da cidade de São Paulo? Quem fez a varredura?
8. Qual foi a temperatura ideal pra febre de condenação que pesou sobre os Pais da Criança naquela (in)feliz reconstituição piegas e suas paranóias? Será agora a mesma temperatura ideal pra febre de absolvição desses Pais, em que pese à responsabilidade também da sociedade, e se acaso são inocentes, já não foram julgados por essa febre de condenação supra usando a cega opinião pública por meio de suas paranóias espantosas? A experiência dessa temperatura na Justiça Paulistana com febre de condenação meteórica e estabanada não já mostrou outrora incompetência ao culpar inocentes que tiveram suas vidas devastadas, devassadas, irremediáveis, oneradas e estigmatizadas no caso dos responsáveis pela Escola Base [março/1994, Aclimação-SP] condenados por crime de pedofilia num erro crasso do judiciário, da mídia e crime omissivo do Estado? Afinal, irão questionar-se agora nesse caso ou só condená-los? Cadê o Pedreiro? Que fim o levou?
9. Pra que serviu tamanha exposição paranóica e piegas da Criança, monstruosamente assassinada, que nem sequer está entre seus entes queridos, os Pais já onerados pela perda irreparável da filha, e que se expressam melhor com os olhos que com palavras, ao invocarem Deus como testemunha de sua inocência? [Cf. Fantástico: 20-04-2008] Por que bem diz outrora em favor deles um poeta francês renomado: “A Verdade entra pelos nossos olhos”? E por que Sócrates, filósofo grego, pontifica em favor desses Pais sem quaisquer advogados do Diabo: “A mentira tem pernas curtas.”? [Cf. Sócrates, séc. V a.C.] Muito embora Goeble, comunicador nazista, professe: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Mas o mesmo Sócrates não lhe reprova nessa assertiva quando diz: “A verdade nasce entre os homens e não apenas com um deles.”? Assim, a sociedade não deve esperar pelo menos que se siga à lição sobre Leis, as rainhas duma cidade, do filósofo grego, o mais reflexivo, o mais qualificado, o mais prudente, o mais equilibrado, o mais responsável e o mais confiável dentre todos?
10. Diante das outroras paranóias, controvérsias, conjecturas, refutações, imprecisões, incoerências, parcialidades, paradoxos, sofismas, frouxidão de análises técnicocientíficas e exposição pública da reconstituição piegas, com aparato hollywoodiano de pseudoteatro quixotesco, explicando tudo por meio do absurdo, a sociedade paulistana e toda a nação brasileira devem exirgir ou não quem fez a primeira varredura no suposto recinto de Caso tão misterioso e complexo? A conclusão meteórica do Inquérito Policial que pediu a Prisão Preventiva Imediata dos Pais contemplou à cidadania que devia ser amparada e protegida no seu direito à inocência, largamente defendida no Estado democrático de direito até prova contrário, direito de ir e vir, direito a constituir representação na forma da Lei, conforme a Constituição Brasileira, Os Direitos Humanos e a Declaração Universal da ONU ou não? Cadê quem fez varredura?
Ressalte-se que as Legislações supracitadas são redigidas à luz do Direito Romano, indo mais além à Constituição Grega sob os auspícios de Dracon, primeiro legislador grego, alcançando à elaboração final e constitucional do discípulo mais brilhante de Sócrates, Platão, autor da obra A República [Cf. Platão, séc. V a.C.] Vale salientar ainda que segundo Aristóteles, discípulo mais brilhante de Platão no que tange às leis, constituição grega e demais fóruns helênicos e atenienses: "As Leis são as rainhas de uma cidade, que se não as cumpre nem as segue instalam-se o caos e a corrupção, levando a sociedade ao erro sem fim.” [Cf. Aristóteles, séc. V a.C.].
Prof. Dr. Montgomery Vasconcelos
(Presidente da Fucirla-SP)

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